Perguntas às vezes aparentemente ingênuas, outras vezes filosóficas, algumas quase infantis, outras ainda cheias de graça ou francamente poéticas:
Se as idéias cheirassem, alguém iria a certas palestras?
Será que Deus estava com mania de grandeza quando inventou as baleias e os elefantes?
As borboletas são rosas que aprenderam a voar, ou as rosas são borboletas preguiçosas?
Por que a ciência começou pela astronomia, se a maior incógnita está no coração dos homens?
Um livro de perguntas surpreende sobretudo quando pensamos que é escrito por um senador, ex-reitor, ex-governador e ex-ministro da educação. Um homem, portanto, de quem se esperariam respostas prontas, certezas, definições pré-fabricadas. Mas Cristovam Buarque se coloca no lugar de quem não sabe e procura saber, buscando com sua falsa ingenuidade levar o leitor a refletir e encontrar dentro de si suas próprias respostas. Um livro que diverte, emociona e permite uma reflexão pessoal sobre a vida e a morte, a política e a arte, o Brasil e o mundo.