Com quatorze anos, ele queria conhecer além dos limites da rua que brincava – os mistérios tão guardados pelos adultos. Solitário, mergulhou nas sombrias incertezas dos rumos desconhecidos e jogou-se a pé na aventura que encararia sombras, sons tenebrosos e aparições noturnas. Viriam carrancas de maus olhares, cansaço, desabrigo, fome e surpresas maldosas do mundo dos adultos. Assim partiu sem dinheiro, sem bagagem, sem kit de sobrevivência, sem Ipode e sem as garantias das normas do INMETRO. Atrás deixou apenas perguntas.
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