Quando Ludwig von Mises, o grande economista da Escola Austríaca, escreveu os seis ensaios desta obra, ele se referia às teorias e políticas que permeavam os programas sociais e econômicos da infortunada República de Weimar dos anos 20, na Alemanha. Mas esses escritos clássicos são tão importantes hoje como o foram há mais de meio século. Os nomes e os lugares mudaram, mas as mesmas noções estatistas ainda existem. E as críticas incisivas de Mises, firmemente baseadas em princípios econômicos imutáveis, são ainda válidas.
O conjunto destes ensaios destrói a noção dos "Socialistas de Cátedra" alemães e dos economistas da "corrente principal" americana, de que pode haver um meio termo intervencionista entre uma ordem social livre, basada na propriedade privada, e uma sociedade totalitária de propriedade governamental ou de gerenciamento da produção e distribuição. Mises não deixa dúvida quanto ao fato de que não pode haver meio termo democrático ente o liberalismo clássico e o comunismo.
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