Os autores oferecem, neste livro, amplo e luminoso panorama da cena cultural, entre o fim do século XIX e o início do XX, de maneira que se possa conhecer, em profundidade, o processo de transformações que levou ao movimento modernista vitorioso na década de 1920 no Brasil. É nesse cenário efervescente que aparece sob o foco dos pesquisadores a figura do montes-clarense Agenor Barbosa, nascido em 1896, poeta, jornalista, funcionário, o único merecedor de aplauso no famoso recital modernista recheado de apupos e vaias, acontecido em São Paulo, como parte da Semana de Arte Moderna de 1922. E surge também a pintora Zina Aita, nascida em 1900 e retornada de uma temporada de estudos na Itália para a exposição de estreia na capital mineira. Duas fascinantes personagens reveladas pela pesquisa que deu origem a este livro, recobrando a memória, dando voz e nome à participação mineira na cena primeira do Modernismo nacional.
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