Frutificar é um imperativo bíblico. A expectativa do Mestre é que a vida dos seus discípulos seja frutífera, como bem observou em João 15.16: "...para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça..."
Durante muito tempo, uma estranha teologia tem prosperado em nosso meio. Aquela que enfatiza os aspectos devocionais da vida cristã, o lugar do culto e o rigor moral da conduta pessoal e considerando periférica e até mesmo sem muito valor a transformação de tais valores ou sua transposição em algo prático, concreto.
A fé precisa ser provada por frutos. Esses frutos não são apenas os espelhados pelas virtudes que devem marcar ou ornar o caráter do cristão, mas também que se traduzem em ações rotineiras coerentes com o que se professa.
Uma fé meramente contemplativa, um misticismo ascético, separado e distante da realidade em todas as suas dimensões, é algo totalmente equivocado e estranho ao ensino cristão. Diz muito bem Tiago que "a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma" (Tg 2.17).
Educação / Religião e Espiritualidade