“houve um varão de vida venerável, bento tanto pela graça quanto pelo nome, que desde a infância possuía um coração maduro. Superior, pelo seu modo de proceder, ao verdor da idade a nenhuma volúpia entregou seu coração, e assim, enquanto se achava nesta terra, da qual por algum tempo pudera gozar livremente, desprezou, como já murchas, as flores do mundo. Não conheço todos os feitos desse varão, mas o pouco que contarei, sei-o pela narração de quatro discípulos seus: constantino, homem respeitabilíssimo, que lhe sucedeu na direção do mosteiro; valentiniano, que regeu por muitos anos o mosteiro do latrão; simplício, que foi o seu segundo sucessor na direção da comunidade; honorato, que até hoje dirige o mosteiro onde bento antes viveu”.
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