No Brasil, as histórias de Alex Toth circularam nos anos de 1960 e 1970, principalmente na revista "Almanaque do Tio Patinhas". Durante os anos de 1970, artistas brasileiros produziram para a Estúdios Abril diversas aventuras baseadas na série de TV, com destaque para as batalhas contra o Capitão Monasterio e o conspirador Águia. O personagem ganhou algumas revistas especiais com histórias exclusivas, as chamadas "Edições Extras da revista Mickey"
Na primeira Edição Extra lançada com o Zorro, o de número 57 de maio de 1974, foi publicada a primeira história do Zorro baseada na série de TV (originalmente lançada na revista Four Color # 882 de fevereiro de 1958) com o título de "O Nascimento do Zorro". desenhada por Alex Toth. Teve também o primeiro confronto com o Águia (que aparece na capa, desenhada por Rodolfo Zalla), uma história produzida pelos artistas brasileiros Ivan Saidenberg (roteiro) e Walmir Amaral de Oliveira (desenhos).
Além da Editora Abril houve as revistas da Ebal, que traziam o nome de Zorro, Capa & Espada, enquanto o da primeira era chamado de Zorro, o verdadeiro. Esses títulos complementares deviam-se ao fato de haver no Brasil um outro personagem chamado de Zorro, o popular caubói Lone Ranger.
Lone Ranger (Cavaleiro Solitário) tinha sido rebatizado pela EBAL (Editora Brasil América Latina) de Zorro, criando uma grande confusão no país sobre quem era o verdadeiro Zorro. Mas, tirando a máscara, o Cavaleiro Solitário possui poucas semelhanças com o real Zorro - o cenário é os Estados Unidos, nos tempos dos vaqueiros ("cowboys") que lutavam contra os donos originais da terra, os índios. Aliás, o fiel companheiro e amigo do Zorro, que monta no cavalo que atende pelo nome de Silver ("prata", em inglês) é o índio Tonto.
O roteirista Ivan Saidenberg resolveu homenagear o personagem transformando Huguinho, Zezinho e Luizinho nos Zorrinhos.