11 histórias de futebol

11 histórias de futebol Antônio Carlos Olivieri (org.)


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O livro começa com um trabalho de Antonio Carlos Olivieri, que nos apresenta um enredo inesperado - em vez de celebrar o futebol - como a maioria dos brasileiros - o personagem central odeia futebol, e, como se não bastasse, ainda comete a injúria de torcer pela Argentina. Já Daniel Piza, na seqüência, narra o terrível duelo entre um zagueiro e um centro-avante, mostrando que, além de jornalista destacado e amante de nosso ludopédio, Daniel Piza é um dos grandes escritores da nova geração. Em 'A última pelada de Mané', o paranaense Domingos Pelegrini - um dos nomes mais expressivos da literatura nacional - presta seu tributo ao inesquecível Mané Garrincha, personagem emblemática do futebol brasileiro, envolvido numa aura ao mesmo tempo heróica e trágica. Um clássico, da categoria de um Fla-Flu, de um Corinthians e Palmeiras e de tantos outros jogos disputados entre times importantes de cada região- assim pode ser definido 'Almas da galera', texto poético de João Antonio, um autêntico craque das letras nacionais, que fala desse amor desembestado que é torcer pelo time do coração. E se a torcida é a alma que anima esse corpo chamado futebol, Lourenço Cazarré não deixa por menos e investiga a reverência de um torcedor ao seu ídolo em 'Homem vestido de negro'. Driblar a dor do desgosto provocado pela atitude incorreta de um filho é o que busca o goleiro que protagoniza o conto 'Sem defesa', de Luiz Galdino, outro participante deste time de escritores. Já a Copa de 70 - ganha pelo Brasil num período danado da nossa História recente, quando os militares mandavam em tudo - é tema de outros contos - o santista roxo José Roberto Torero imagina, em seu 'Se as coisas não tivessem sido como foram, o que é não seria', o que teria acontecido ao país se a seleção brasileira não tivesse vencido aquela Copa. E é também ela, a Copa de 70, o motivo da briga entre sogro e genro em 'Família, futebol e regatas', conto de Ricardo Soares, mais um centro-avante guerreiro desta esquadra. E como campo de várzea não poderia faltar de jeito nenhum nesta antologia, o grande Miguel Sanches Neto nos agracia com seu 'Jogando com os mortos', conto sensível, onde o humor também comparece, narrando as aventuras de uns garotos pobres para montar o seu time e competir com os bacanas. Para treinar, nada melhor do que o terreno situado atrás do cemitério. Emoção não falta no conto, 'A irmã do Biba', em que o 'grande' futebol vira a miniatura do futebol de botão e, nesse mundo pequenino, fala de sentimentos, desejos e frustrações que povoam a mente de um garoto. A antologia se encerra as esperanças de craques em potencial e olheiros, numa narrativa de Wladir Nader.

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Ademir
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02/01/2010 21:56:52

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