193 Fragmentos de Cioran

193 Fragmentos de Cioran Ezio Flavio Bazzo
Emil Cioran


Compartilhe


193 Fragmentos de Cioran


A Nave dos Malditos




Quando me caíram nas mãos os primeiros livros de Emil Cioran, publicados na Espanha pela Editora Taurus, resisti em acreditar que pudesse existir um contemporâneo, vivendo num bairro de Paris, tão ou mais lúcido e irreverente que F. Nietzsche. Minha resistência não estava fundamentada apenas na descrença natural de fanatismo que, com o tempo, os estudiosos e os leitores do ilustre filólogo alemão acabam sofrendo.

Até um dia antes de conhecer o livro 'Breviário de Decomposição' de Cioran, Nietzsche ocupava o primeiro lugar em minha mitologia acadêmica, anárquica e filosófica. Um dia depois, teve que dividir seu pedestal com o pensador romeno e, dois dias depois, passar ao canto dos visivelmente ofuscados.

Acabava de acontecer com Nietzsche o que anteriormente havia acontecido com meu querido Diógenes, com meu carrancudo Schopenhauer e outros... e o que, provavelmente, venha acontecer amanhã com o próprio Cioran, esse furacão sem limites que arranca tanto saber para, como num passe de magia, dizer do homem e do ser exatamente o que ele é.

Filosofia

Edições (1)

ver mais
193 Fragmentos de Cioran

Similares

(3) ver mais
Emil Cioran e a Filosofia Negativa
Os Desvãos Cioran ou Mansarda em Paris com Vista para a Morte
O Livro das Ilusões

Estatísticas

Desejam2
Trocam
Informações não disponíveis
Avaliações 4.7 / 3
5
ranking 67
67%
4
ranking 33
33%
3
ranking 0
0%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

92%

8%

Erico
cadastrou em:
28/08/2010 18:15:16
Cioran E.
editou em:
21/10/2017 02:23:42

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR