Li (algumas reli), devagar e como que ouvindo, as histórias que a poeta Arlene
Holanda teve o gosto bom de contar neste seu livro novo, com um jeito de dizer
que é só dela. A sua fala flui como água de regato, que às vezes tem fundura,
mas é sempre clarinha. Ela me faz lembrar o meu mestre Manuel Bandeira,
dizendo que não confiava em poeta que na prosa parece cavaleiro desmontado.
Minha confiança nesta cearense não vacila.
Thiago de Mello