A aplicação da comunicação não-violenta nas relações educacionais

A aplicação da comunicação não-violenta nas relações educacionais Ludmila Stigert


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A aplicação da comunicação não-violenta nas relações educacionais





Quando pensamos em comunicação, a primeira ideia que nos remete é a fala, mas, de forma complementar e sistêmica, se apresenta nesse processo a dinâmica da escuta, mesmo a arte da escuta não se mostrando comum em nossas relações. Usamos o sentido da audição para ouvir os outros, os sons ou até mesmo o silêncio. Entretanto, ouvir não é sinônimo de escutar. A escuta ativa é algo que precisamos desenvolver assim como um novo modelo comunicacional. Comunicamo-nos o tempo todo, mas não sabemos realmente se as palavras ditas, ou não ditas, chegaram ao seu destino com a intencionalidade originária.

Ainda neste contexto, a comunicação tem se mostrado cada vez mais violenta e sem empatia, isto é, os processos de conexões intersubjetivas, ou mesmo intrapsíquicas, estão cada vez gerando menos frutos e mais afastamento social. É necessário pensarmos um pouco sobre a forma pela qual estamos inseridos nesse processo de conexão com o outro e conosco.

Então, como fazer para mudarmos o nosso modelo mental de sujeitos que ouvem para sujeitos que escutam? De sujeitos que se relacionam de modo violento para sujeitos que se conectam de forma compassiva? Se a linguagem usual for violenta e dominadora, como esperar que o sujeito dissemine amor e paz?

A presente obra tem o intuito de chamar a atenção do leitor para essa temática, constituindo-se em um “despertar” para a necessidade de adequação dos Projetos Pedagógicos de Ensino ao contexto da comunicação construtiva e empática, bem como para uma nova dinâmica relacional e comunicacional dentro do cenário educacional, seja nas relações aluno x aluno, como nas relações aluno x professor.

A aplicação da Comunicação Não-Violenta nas relações educacionais em muito contribuirá para a construção de um discurso de paz, não apenas dentro dos seus Campi, mas, principalmente, fora destes, uma vez que conduzirá o alunado e o corpo docente a uma nova perspectiva comunicacional para que possamos, por meio desse processo comunicacional empático e construtivo, dar início a um novo formato pedagógico-educacional no qual os atores e sujeitos participantes se enxerguem mutuamente enquanto co-partícipes de um processo de construção de saberes e de compartilhamento de vivências.

Direito / Educação

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