Este tomo é parte de um conjunto de que pretende dar aos apreciadores da arte o embasamento rápido e necessário para identificar e compreender os diferentes estilos e modelos artísticos/culturais dos povos desde os primórdios da sua história.
Acreditamos que a Arte é produto da vivência histórica de um povo e não deve ser isolada do seu contexto. Procuramos, então, resumir a produção artistica dentro da trajetória social e política dos povos.
Em linguagem simples, compreensível ao leigo, a obra relata a aventura do homem, o itinerário dramático dos nossos antepassados, destacando o significado das artes - arquitetura, escultura, pintura e outras expressões como a cerâmica italiana - no seio de cada comunidade, dentro das características de sua cultura, uma vez que Arte é, também, expressão de ideologia e eficaz instrumento de propaganda
politica.
Este volume descreve o acordar do medieval e seus agentes atuantes as Cruzadas, fator de disseminação das ideas e técnicas avançadas do mundo muçulmano, o movimento de moralização do clero o nascimento das cidades o impulso dado à vida urbana pelas concordas feiras - contexto dentro do qual nasceu o estilo Romântico e suas várias escolas. Fala da explosão artistica do Gótico — o estilo das grandes catedrais-urbano, de forte expansão no norte europeu e tardia adoção na península italiana, onde foi logo substituído pelo pré-renascimento, de Firenze e Siena berço dos grandes autores italianos-Petrarca, Boccaccio e o imenso Dante Alighieri. Cidades das quais partiu o sopro avassalador do Renascimento que varreu o mundo com seus gênios Alberti, Bruneleschi Donatello, Verrochio, Masaccio, Mantegna, arautos do temível trio, Da Vinci, Michelangelo e Raffaello. Este livro considera a arte do norte europeu, o aparecimento da pintura de gênero e da Imprensa, que sacudiu a sociedade do "quattrocento". Explica o esquema confuso e violento da política francesa, que empurrou os artistas para a província e fez nascer as Escolas do Loire e do Midi. Mostra o surgimento, na região flamenga, da pintura a óleo e como a Espanha abraçou o renascimento mesclado com o elemento árabe trazido pelo mouro convertido, expresso na arte mudéjar. Mostra as lutas pela reforma na Igreja; as sangrentas lutas entre as facções religiosas e o crescimento dos Tribunais da Inquisição. Descreve a época do "uomo universale", típico renascentista, como Erasmo e Machiavelli. Analisa o aparecimento do Maneirismo, síntese do classicismo e dos antagonismos do fim do século, a busca do não convencional de Parmigiano, Tintoretto, El Greco.
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