O autor deste livro destaca seu constante estranhamento em relação aos textos de Clarice Lispector, mas o que mais o impressionou foi a capacidade de fuga da escritora a qualquer estrutura, a qualquer conceito e, portanto, tratava-se de uma escritura que, segundo ele, fugia e fazia fugir. Neste estudo, destacam-se as ressonâncias entre a produção literária de Clarice Lispector e a filosofia da diferença de Gilles Deleuze e Félix Guattari.