São muitas as formas materiais de viver a injustiça e a opressão. Realizado por um grupo de pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, este trabalho quer contribuir para a compreensão das formas subjetivas de vivê-las, não para relativizar a adversidade pelo elogio ideológico da capacidade surpreendente de adaptação de abstratos "seres humanos", mas para sublinhar que o seqüestro dos direitos atinge o cerne das pessoas, causa sofrimento, requer grande investimento psíquico e pode dificultar o próprio entendimento dos determinantes reais da situação em que se encontram. É disto e de muito mais que nos falam os narradores que, a partir de agora, têm a palavra.
Psicologia