"Dividido em três momentos distintos, que não obstante se entrelaçam - manhã, tarde e noite - a cidade dos óculos sem sol transita da aspereza inerente à rotina do homem comum - "café preto, pão seco, vida dura. Vida preta, pão duro, café seco" - ao lirismo inseparável do olhar do poeta, que empresta encanto inclusive ao que não o tem - "Sem ter por que, saiu sozinho, na noite não viu o farol./ E o sangue tingiu de vinho esses seus óculos sem Sol."
Poemas, poesias