A clandestina

"Dentro de instantes se dará o embarque. A viagem, ou quem sabe a travessia, não tem definido o ponto de chegada. Chegar e sair são apenas detalhes; a diferença ou a substância se fará exatamente entre esses dois portos, Daisy Lucas o colocará frente a frente a um homem aparentemente livre, refém de uma ambição desmedida. visto pelo olhar aguçado, criterioso, fiel - e por ser fiel aparentemente resignado e submisso de uma clandestina, livre, mas presa pela afeição, pela gratidão. Afinal de contas em quanto tempo se paga uma vida? Um detalhe, um mistério, porém se encarregará de dar a justificativa a essa silenciosa atuação. " - Luíz Horácio - Jornalista e escritor