O terror implementado pelo Partido Comunista Chinês contra o seu próprio povo, com o assassinato em massa dos manifestantes concentrados na praça da Paz Celestial, na capital do país, abre uma interrogação monstruosa para os socialistas e comunistas de todos os países: até que ponto são capazes de chegar os burocratas que governam Estados socialistas para garantir seus privilégios? Muitas outras perguntas vêm na seqüência: Como conquistar a democracia e as liberdades nos países socialistas? Como se deve conceber o socialismo democrático neste fim de século? Rever o que se deu em Pequim - o que este artigo faz com isenção, objetividade e rara competência jornalística - é um passo indispensável para esta reflexão.