A crise do simbolismo religioso

A crise do simbolismo religioso Jean Borella


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A crise do simbolismo religioso





Há trezentos anos, um certo pensamento filosófico guerreia contra a alma religiosa da humanidade. O campo de batalha é o do simbolismo sagrado, porque as formas sensíveis ou intelectuais são o único apoio que a religião oferece, são elas que a exprimem e a fazem existir culturalmente. Esse combate, que era no início uma tentativa de purificar a razão das impurezas da ignorância e da superstição, volta-se contra a própria razão quando se vê obrigado a explicar a aparição histórica da religião e sua presença praticamente universal. O resultado dessa guerra se vê no suicídio especulativo do pós-estruturalismo, em que a própria razão foi rejeitada: a alma religiosa arrasta consigo para a morte a alma racional.

Entre outras coisas, este livro descreve e explica a evolução dessa guerra, dividindo-a em três etapas, que correspondem aos três polos do triângulo semântico: a primeira é a ciência galileana, que subverte o referente de todo simbolismo sagrado; sem referente, é preciso encontrar um novo significado para o simbolismo, como procuraram fazer Feuerbach, Marx e Freud; finalmente, com o referente e o significado devidamente neutralizados, a última etapa da crise do simbolismo religioso trata dos significantes e da crítica desenvolvida pela escola estruturalista, em que o logos se torna um simples efeito do funcionamento da ordem dos signos.

Filosofia / Religião e Espiritualidade

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