Phèdre nó Delaunay foi vendida para servidão em criança. O seu contrato foi comprado por um fidalgo, o primeiro a reconhecê-la como alguém atingido pelo Dardo de Kushiel, eleita para toda a vida experimentar a dor e o prazer como uma coisa só.
Ele adestrou Phèdre nas artes palacianas e nos talentos de alcova - e acima de tudo, na habilidade de observar, recordar e analisar. Quando tropeçou numa trama que ameaçava os próprios alicerces da sua pátria, ela abriu mão de tudo o que lhe era mais querido para salvá-la. Sobreviveu e viveu para que outros contassem sua história, e se eles embelezaram o conto com tecido de mítico esplendor, não ficaram muito aquém de realidade.
As mãos dos deuses pousam pesadamente sobre a fronte de Phèdre e ainda não deram a sua missão por terminada. Embora a jovem rainha que jaz sentada no trono seja bem amada pelo povo, há quem creia que outro deveria usar a coroa... e aqueles que escaparam à ira dos poderosos ainda não acabaram as suas tramas de poder e vingança.
Fantasia