Arqueólogos e estudiosos da cultura material se interessam por artefatos direta ou indiretamente, ou seja, realizam pesquisas em fontes escritas e/ou materiais. Historiadores lidam com documentação escrita que, em geral, foi registrada sobre um suporte material, como os livros e inventários. Não obstante, também podem ser lidos os objetos? Baseando-se na Arqueologia Contextual, esta obra tem o objetivo de mostrar ao leitor que o artefato não fala por si próprio, é o estudioso que lhe dá um significado, a partir de seu contexto. Ao fazer isso, o arqueólogo ou estudioso da cultura material transforma o artefato em texto, que pode ser lido. Esta obra está dividida em três partes: a primeira apresenta os resultados de uma mesa redonda sobre a Mesoamérica organizada num congresso internacional em Viena no ano de 2012; a segunda compõe uma sessão de textos selecionados sobre a cultura material, compreendendo temas que vão desde a Grécia Antiga, Medievo e numismática, chegando ao Império brasileiro com a análise de instrumentos musicais e, por fim, uma terceira parte que discorre sobre temas diversos acerca da cultura material, elaborados por alunos de mestrado que frequentaram uma disciplina de Pós-graduação ofertada por um dos organizadores do livro.
História / História Geral / Não-ficção