A estrela fria

A estrela fria José Almino


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A estrela fria





A poesia de José Almino é finíssima. Condensada ao máximo, ela reúne com originalidade e força notável os objetos da memória, a observação deslocada do cotidiano e a experiência amorosa. Assim, a infância nordestina em que "o verão era permanente", a rica vida familiar ("minério de veio antigo"), a experiência política ("quando o medo... pousava a mão em meu ombro"), o exílio e a vida no Rio de Janeiro contemporâneo compõem, juntos, uma obra profundamente brasileira e atual, capaz de iluminar de muitas maneiras a inteligência e a sensibilidade do leitor.

A linguagem desses poemas encanta por seu refinamento, por sua densidade, pelo gesto amoroso com que as palavras são recolhidas e alinhadas e pela riqueza com que o texto é composto: "as palavras, sombra das coisas, ombreiam com a memória, recuam e se esgueiram, mas confortam na fresca da tarde". Particularmente interessante é o modo como Almino incorpora à sua poesia vozes de outros poetas, aqueles que se filtraram para seu sentimento do mundo e passaram a fazer parte de sua maneira de expressá-lo: assim, João Cabral, Drummond, Murilo Mendes e Bandeira, entre outros, fazem parte do clamor condensado que é a poesia de José Almino.



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Lu
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12/06/2010 10:47:20

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