Em algumas áreas rurais do Nordeste - principalmente na Paraíba, em Pernambuco e no Ceará -, muitos creem numa figura feminina que habita as matas e as protege. Ela tem muitos nomes, dependendo da região: Comadre Florzinha (ou Fulozinha), Maria Florzinha, Caboclinha, ou ainda Flor do mato.
Por vezes é descrita como adulta, mas nas histórias em que a chama de Flor do mato tem sempre a aparência de uma menina.
Traiçoeira, pode tanto ajudar como prejudicar as pessoas que, por algum motivo, adentram a mata sem lhe pedir a devida licença.
Há relatos de caçadores e seus cães atacados pelos longos e poderosos cabelos da Flor do mato. Por via das duvidas, às vezes, lhe deixam um pouco de mingau ou mel.
Os mais antigos contam que a Florzinha gosta de atrair crianças para a parte mais profunda da mata. Dizem que algumas delas nunca mais voltam. Só sei que, aos quatorze anos, quando li pela primeira vez uma de suas histórias, escrita por Herberto Sales, quem ficou encantado fui eu.
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