Na sexta-feira, ela vestiu-se de Mulher Maravilha e foi trabalhar. Escolheu aquela fantasia e não a do cotidiano. Camisa branca e calça preta, com sapato vermelho, não serviriam para figurino do dia em que acordara se sentindo empoderada. E saiu de casa, empreendendo fuga, um pouco menos disfarçada, um tanto mais exposta e avisando que estava na área. A fantasia como um ato de invenção e intervenção, movido pelo desejo de poesia.
Catálogo que registra as sete performances públicas que integram o projeto "A Fuga", ação do Coletivo Esfinge, com participação de cerca de 30 pessoas recrutadas através das mídias sociais. Registro fotográfico de Lu Barcelos e artigo da designer Lara Vaz.
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