O protagonista de ‘A Grandeza de Sísifo’ não imaginava que uma simples tarde de domingo, no café de um museu, poderia empurrá-lo num mergulho profundo em suas memórias mais marcantes. O lugar, um templo sagrado no qual a memória de um povo inteiro deságua em afluxo constante, talvez tenha ajudado a aflorar tantas lembranças poderosas. Em meio a tal vórtice de pensamentos, o personagem se vê diante de seus demônios mais temidos, encarando reminiscências que tanto lutou para evitar a vida inteira. Com uma prosa fluida e comovente, Hiran Andrade entrega ao leitor um conto filosófico e onírico ao mesmo tempo, um verdadeiro convite à reflexão sobre o papel da memória na formação de cada um de nós.
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