O autor analisa, nesta obra, os anos de 1618 a 1648, período marcado sobretudo por rivalidades entre católicos e protestantes, que provocaram uma série de conflitos na Europa central - conhecidos coletivamente como A Guerra dos Trinta Anos.
No entanto, na avaliação dos vários historiadores citados no texto, afirmar que essa guerra foi predominantemente religiosa é argumento demasiado inconsistente para que se possa levá-lo adiante. Principalmente por que as grandes potências da época, fortemente influenciadas por motivos estratégicos ou dinásticos, procuraram na maior parte do tempo integrar, os interesses religiosos e os políticos - sendo que, quando estes divergiam, a "razão de Estado" sempre prevalecia à ideologia.