As palavras têm em nós uma infância própria, uma vibração particular que em muito determinam a nossa representação do mundo.
IV
Cedinho, muito cedinho
Mesmo por trás do telhado
Rosto estriado p’la chuva
E dançando no ar parado,
Afastou seu branco véu
E da mão tirando a luva
Lançou a lua um beijinho
De saudade, ao sol de chuva.
Poemas, poesias