Esse livro examina a ação do Tribunal da Inquisição no Rio de Janeiro setecentista, onde cento e sessenta e cinco mulheres cristãs-novas foram presas, acusadas do crime de Judaísmo. Muitas pertenciam a familias estabelecidas na cidade desde o início do século XVII, membros das camadas mais abastadas da sociedade fluminense, proprietárias de engenhos, partidos de cana e escravos. Analisa o cotidiano, a trama familiar e o drama particular deste grupo de mulheres.