«Recorrendo a frases curtas, à meta-linguagem […] e despido da ironia que o acompanha quase sempre, o escritor constrói uma narrativa que é uma forte crítica ao modelo civilizacional assente nos mercados. Os mercados são aqui o papão que tudo comanda e assusta […] Seco, cru, o livro arrisca na fórmula e é eficaz no efeito. No mesmo fôlego da escrita, o leitor entra na espiral construída por Rui Zink, sente o incómodo, sente-se vítima.»
Isabel Lucas, Público