A Lenda de Diamante

Edmond Bailly - O povo celta exerceu grande influência na cultura dos povos indo-europeus e, com suas lendas, encantou o mundo. Em A Lenda de Diamante, encontramos sete das inúmeras histórias que perduraram ao longo do tempo. Nas narrativas subjazem assuntos que circundam o universo do Homem, como o amor, a religião, a renúncia, o sacrifício e a dedicação. Por meio da jornada dos Druidas e guerreiros, mergulhamos em uma viagem repleta de magia e misticismo, na qual vemos manifestar o sentimento que mais prejudica o desenvolvimento humano: o orgulho, bem como o esforço para vencê-lo. Nos dias de hoje, a utilidade de se conhecer essas lendas fundadoras da cultura celta está na revalorização do que constitui a verdadeira busca de cada um: seu crescimento interior. Pouco se sabe sobre o autor Edmond Bailly, até mesmo esta obra, A Lenda de Diamante, foi editada há muitos anos, em 1909. Entretanto, isso não diminui seu valor, ao contrário, pois ela relata lendas celtas cuja temática trata de assuntos que jamais serão esgotados: os valores humanos necessários ao desenvolvimento e à melhora de nossa índole. O destaque se dá à dedicação necessária para a pessoa vencer um dos maiores obstáculos: o orgulho. É um livro fascinante, no qual o leitor terá a oportunidade de refletir sobre suas crenças e descobrirá o quanto a mitologia celta influenciou a cultura mundial, não apenas os países indo-europeus. Em um trecho do livro, no qual é citado o desafio do Druida para conquistar sua libertação, pode-se identificar cada um de nós: "No caminho da provação, em que nós os seguíamos, ansiosos muitas vezes, sua coragem e a fortaleza de sua alma nos inspiraram respeito. Levado para a limitação, da qual logo mais você será libertado para sempre, foi necessário que você suportasse o julgo implacável do esquecimento do seu radioso passado. (...) Você pode, sem se perturbar, deixar de lamentar o impulso de liberdade que sua triste sorte arrancou de você. Se sua renúncia não conseguir libertá-lo dos atributos de sua casta, é porque eles ainda lhes são necessários. Não é por acaso que Deus faz sair da linhagem dos guerreiros seus enviados providenciais

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