A lógica da vida

A lógica da vida Donald Stewart Jr.


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A lógica da vida





O comportamento humano é um ato de vontade. Por ser um ato volitivo escolhemos e adotamos o tipo de comportamento que nos parece ser, nas circunstâncias, o mais conveniente. Todas as formas de comportamento são, em princípio, passíveis de ser escolhidas e adotadas.


Convém, preliminarmente, esclarecer que devemos entender comportamento humano como uma forma de ação que tem condições de ser adotada; uma forma de ação cuja implementação esteja ao nosso alcance. Portanto, apenas escolhemos, entre as formas de comportamento possível, aquele que nos parece ser o mais adequado. Obviamente, de nada nos adiantaria escolher um comportamento impossível. Seria uma contradição.



Convém também não confundir comportamento com desejo: comportamento é uma forma de ação que só depende de nós; desejo é algo que, para ser realizado, depende não só de nosso comportamento, mas também de circunstâncias exógenas. Ganhar na loteria é um desejo; comprar um bilhete é um comportamento.
Entre os diversos comportamentos possíveis, existem alguns que provocam conseqüências que nos são desagradáveis, embora num primeiro e mais rápido juízo possam ter-nos parecido um caminho mais curto e menos penoso para a consecução do objetivo pretendido. Assim sendo, na medida em que sejamos capazes de identificar essas conseqüências desagradáveis como decorrentes do comportamento adotado, ou seja, na medida em que tenhamos consciência das relações de causa e efeito, reduzimos o espectro de nossas escolhas, pela exclusão daquelas ações cujas conseqüências desejamos evitar.



As primeiras grandes limitações ao exercício de nossa vontade na escolha do comportamento que iremos adotar nos são determinadas pelas leis naturais. Sabemos todos que não devemos sair andando pela janela ou colocar a mão no fogo para apanhar um objeto, embora essa pudesse ser a nossa melhor opção, não fossem as bem conhecidas e desagradáveis conseqüências que as leis físicas e fisiológicas impõem ao nosso comportamento.
Mais importante ainda que as limitações impostas pelas leis naturais, e de conseqüências bem mais severas, são as limitações impostas pelas leis praxeológicas, ou seja, pelas leis do comportamento humano. Praxeologia (praxis ação + logia ciência) foi a denominação dada por Ludwig von Mises à ciência da ação humana na sua ópera magna Ação Humana, publicada em 1949.



Disponível em pdf aqui: http://minhateca.com.br/MCatanho/Documentos/Liberalismo-Filosofia-Pol*c3*adtica/A+L*c3*b3gica+da+Vida+-+Donald+Stewart+Jr,110593324.pdf

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Marcelo Catanho
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27/02/2011 23:34:29

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