“Quando a maldição cobrava um corpo, somente a morte poderia lhe devolver a liberdade.”
Em um mundo de quase-santos e deuses esquecidos, maldições eram lançadas como punições por qualquer delito. Haviam as feras que não suportavam as barcas de sal e aquelas que lutavam para subsistir, apesar da vida sentenciada à violência.
Entretanto, existiu uma garota — cuja história percorria como uma melodia e desafiava as leis do destino — em que a persistência se tornou um legado. Diziam que ela fora amaldiçoada, não por punição, porque para sobreviver ela fizera um sacrifício e devorou a própria maldição.
Contos / Fantasia