A Mise en scène no cinema: Do clássico ao cinema de fluxo

A Mise en scène no cinema: Do clássico ao cinema de fluxo Luiz Carlos Oliveira Júnior


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A Mise en scène no cinema: Do clássico ao cinema de fluxo





Esse livro oferece uma abordagem histórica, estética e crítica de um dos principais conceitos do vocabulário fílmico: a ideia de mise en scène. O autor investiga as origens teatrais do termo e sua aplicação na teoria cinematográfica, enfatizando o papel central que ela adquiriu nos anos 1950, quando se tornou ferramenta teórica da revista Cahiers du Cinéma. Depois de identificar a definição clássica da mise en scène, a discussão se desloca para as diferentes etapas de evolução e problematização do termo nas últimas décadas, culminando com a aparição das noções de cinema de fluxo e filme-dispositivo a partir do final dos anos 1990. É quando se reacende o debate, iniciado na segunda metade da década de 1960, sobre o possível "fim da mise en scène" e sua substituição por outras estratégias conceituais. A obra procura articular a abordagem teórica à prática da análise fílmica. Para tanto, além de avaliar a mise en scènetal como aparece nos escritos clássicos (Rivette, Rohmer, Michel Mourlet, Alexandre Astruc) e atuais (Jacques Aumont, David Bordwell, Stéphane Bouquet, Alain Bergala), analisa os estilos de encenação de diretores pertencentes a diferentes épocas e escolas estéticas, como Otto Preminger, Joseph Losey, Claire Denis e Hou Hsiao-hsien. O esforço aqui empreendido visa recolocar em discussão este conceito essencial na história do cinema. Buscar a origem e o significado da mise en scène no cinema é uma forma de contribuir para o debate estético em torno dos fundamentos da sétima arte sem deixar de questionar seus rumos. - Papirus Editora

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Definindo "mise-en-scène"
on 25/3/21


Comecei a ler este livro fascinado pela ideia de um "cinema de fluxo", terminologia que acaba por vezes servindo como um tipo de gourmetização no anúncio de filmes contemporâneos, mas que talvez ainda venha a agregar muito sobre a compreensão da materialidade fílmica. Acabei gostando mais do livro pelo detalhamento que ele faz sobre a mutação e distinção do conceito de "mise-en-scène" após décadas dessa arte que ainda parece viver sua primeira infância, o cinema. Ademais, havia lido an... leia mais

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João gregorio
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15/03/2021 09:04:01

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