À meia - luz encheu as taças. A mão enluvada esbarrou na sua, retraiu - se, deixou - se prender. Baixou o som da vitrola. A mão branca acariciou - lhe o rosto, desceu procurando a nuca. A pena de pavão roçou- lhe a face, brindaram. O perfume era fundo. Dançaram levemente, maneira delicada de conduzi - la ao quarto. E o grande espelho do armário refletiu o homem de smoking e a mulher de longo abraçdos com volúpia. De manhã viu no chão o meio smoking costurado com a metade do vestido cetim. Recolheu a luva. E apertado na mão os dedos vazios, soube que a tinha sempre.