Somente com joaquim Mauel de Macedo e José de Alencar é que a prosa de ficção tomou fisionomia própria, ganhou contornos definitivos e avultou nas nossas letras...
Macedo compreendeu admiravelmente as tendências da nossa alma popular, sentimental e piegas, e fez, com pequenas intrigas ingênuas, á maneira de um Bernardin de St Pierre atrasado e rústico, a sua história íntima e simplória.Chorou e riu largamente, do mesmo modo que as suas melancólicas leitoras; contou anedotas, sem sal nem sangue,com a pachorrenta fantasia de um pacato burguês, funcionário público e chefe de numerosa prole,recatada e limpa..Não desceu a escabrosa sargeta de Alvares de Azevedo,não penetrou muito menos na consciência dos outros, como Machado de Assis,com aquele ar de tímido desiludido e indiferente,nem tampouco se elevou ao lirismo delicioso de Alencar.Ficou entre duas águas,nem mito abaixo nem muito acima ...
Literatura Brasileira / Romance