A morte da amada & outros poemas rasgados

A morte da amada & outros poemas rasgados Nívia Maria Vasconcellos


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A morte da amada & outros poemas rasgados (Série Horizontes)





Quando a amada morre,
Não é seu corpo que fenece,
Mas o desejo que existia por ele
E tudo o que era romance e espetáculo.

Não é a mulher que padece
Quando a amada morre,
É o amador que deixa de existir
E tudo é enterro, tudo é luto.

Não há coisa mais triste
Do que uma amada que morre
E que, quando morre, mata.

Quando a amada morre,
Perece a poesia
E viver é a expiação e tormento.

Mas tudo revive quando,
Como um susto, outra amada surge
E com ela (de novo) o encanto.

Poemas, poesias

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Márlon
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15/07/2015 11:44:19

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