Após uma primeira temporada cheia de turbulências criativas, mas financeiramente bem-sucedida para a Paramount, o estúdio estava ansioso para ir adiante uma nova bateria de aventuras da tripulação do capitão Jean-Luc Picard, sob a batuta do criador Gene Roddenberry. Mas ninguém contava com o que viria a ser a maior greve de roteiristas já registrada em Hollywood. Pouco mais de cinco meses de paralisações atrapalharam e muito a pré-produção da série, que foi até mesmo tirar a poeira de roteiros escritos para a natimorta série dos anos 1970 Phase II, que traria de volta o elenco original à telinha, antes de se tornar Jornada nas Estrelas: O Filme. No fim das contas, e com atrasos, foi possível produzir 22 episódios para a temporada 1988-1989, que deram mais um passo em qualidade com relação às tramas do primeiro ano. Apesar das dificuldades, algumas introduções marcantes de personagens (Guinan e Pulaski), cenários (bar panorâmico) e vilões (borgs!) sinalizavam que A Nova Geração estava a caminho da grandeza.
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