O ciberalismo engajado da juventude urbana, estruturado de forma não-hierárquica, desenvolveu uma cultura política assentada na colaboração e no compartilhamento. A busca criativa de espaços de liberdade nas malhas da 'sociedade do controle', ao colocar em xeque o modelo representativo, ampliou a democracia. A politização das novas tecnologias possibilitou a incorporação de modalidades própias da democracia direta, o revigoramento dos antigos e a emergência de novos movimentos sociais, apontando para novas formas de fazer política.