O jornalismo é um fenômeno universal, mas suas raízes são européias. No caso brasileiro não é suficiente fazer remissões aos modelos que nos trouxeram os colonizadores lusitanos, mas torna-se imprescindível perceber as determinações que configuraram o padrão transplantado. Não é preciso realçar que o jornalismo brasileiro nutre-se de um modelo português, determinado por influências francesas e britânicas.
O jornalismo brasileiro estruturou-se criativamente absorvendo os modelos que se nos impuseram, adquirindo feição diferenciada. Todavia, a provisoriedade, a efemeridade, a caducidade precoce são variáveis que desafiam o jornalismo. Enfrentar essa questão representa o maior dilema dos que se dedicam a estudar o jornalismo nas universidades brasileiras.
O autor espera que a reflexão contida no livro, as observações registradas e as evidências apreendidas possam estimular muitos outros a prosseguir a caminhada.