"Plague From Space", 1965. Harry Harrison é um dos mais conhecidos e mais multiformes autores de FC. Pode usar de um humor corrosivo: leia-se Bill, o Herói Galáctico (nº353 da Colecção Argonauta). E pode também tratar de temas mais sérios.
Quando os homens foram à Lua, temeu-se que eles encontrassem ali vírus, bactérias, ou outras formas de vida nocivas. Tomaram-se as maiores precauções. Mas a Lua era estéril. Nada aconteceu, porque a vida lunar nunca se desenvolvera na superfície lunar.
Acontecerá o mesmo noutros mundos? Em Marte ou nas luas de Júpiter?
Eis as perguntas em que Harry Harrison se inspirou para escrever Plague from the Space - (A Praga do Espaço). A nave Péricles é enviada ao planeta Júpiter. No regresso, um homem desce lenta e dificilmente da nave. A três metros do solo, as mãos do astronauta parecem perder força, ele não consegue segurar-se e cai, torcendo-se no ar, caindo de lado no chão. Dois médicos correm para ele.
Quando voltam o corpo, vêem que o homem está pálido e coberto de nódulos vermelhos tão grandes como nozes, alguns deles abertos, a supurarem; o mesmo se vê pela gola aberta da camisa e nas costas da mão.
É o primeiro sinal de uma epidemia selvagem, que irá ameaçar a existência de vida na Terra.
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