O livro conta uma história passada em local e tempo histórico ficcionais.
Nesta história existiam cinco reinos independentes politicamente, que funcionavam em uma estrutura administrativa e econômica nos moldes do feudalismo. Eram povos politeísta: nobres e sacerdotes, devotados ao serviço dos muitos deuses, tinham muitos privilégios, enquanto os trabalhadores rurais, alicerces da economia, levavam uma vida extremamente difícil, privada de conforto e até de comida.
É neste contexto que são apresentados dois personagens principais, um em cada ponta dessa estrutura social. Lían, filho mais novo do rei Nilan, da Aquetânia, um dos cinco reinos independentes. Ele é inteligente, perspicaz, e, apesar de suas qualidades intelectuais, representa um grande desafio a seus Mestres, por um motivo importante: não acredita nos deuses que regem sua cultura e em suas lendas.
Do outro lado, temos Zimilar, um menino filho de camponeses do reino de Alkânia. Apesar de seu pai ser completamente adaptado e conformado com o sistema de castas e com a obrigação de trabalhar arduamente, passando por todas as dificuldades, tendo uma vida miserável e sustentando os nobres, Zimilar mostra-se inconformado e revoltado com essas regras que impõem tamanha diferença de direitos entre os cidadãos. Revolta-se contra os deuses que, segundo as lendas e tradições, impuseram essas regras injustas.
Daí, é desencadeada uma guerra que pode levar ao fim da civilização ou ao restabelecimento do império. Coragem, covardia, perdão x ganância, politeísmo x monoteísmo, são tratados nesta épica aventura, que mostra que os homens são capazes de fazer para satisfazer suas ambições e o que são capazes de sacrificar para o bem de todos.
Ficção