O Brasil vive um apartheid social que mantém 60 milhões de pessoas alijadas do consumo, excluídas da economia e, na prática, da cidadania. Com base nessa constatação, Cristovam Buarque propõe uma reforma na esquerda, uma revolução nos objetivos, nos métodos, nas estratégias, na própria lógica dos partidos; uma reforma que poderá levar à invenção - ou à reinvenção - do Brasil.