A Serpente

A Serpente Stig Dagerman


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A Serpente





Quero destruir todas as redes que montámos em volta do medo, soltar as serpentes do seu fosso, deitar cacos de vidro na banheira de todos aqueles que afirmam ter procurado e encontrado a felicidade.

Reacção às imensas ruínas humanas deixadas pela Segunda Guerra Mundial, A Serpente (1945) é uma clarividente exposição da angústia social do século XX. Numa caserna militar, lugar onde a disciplina é o campo ideal do isolamento individual, pedagogia da submissão ao absurdo, a capacidade efabulatória de Stig Dagerman traduz-se numa riqueza imagética mordaz e precisa, em que os vários cambiantes do medo — social ou gregário — são cruelmente expostos. Mas a capacidade analítica do autor é de tal modo sincera, verídica, que a exposição dramática não cai nunca no patético; tudo é tragicamente verosímil. Stig Dagerman publicou este seu primeiro livro aos 22 anos. Acabará por suicidar-se a 4 de Novembro de 1954, na sua garagem. «Um acidente do trabalho do autor consigo próprio», escreve Olof Lagercrantz, seu biógrafo.

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