Em 1898, Morgan Robertson, um escritor, engendrou um romance sobre um transatlântico formidável, um paquete de dimensões nunca vistas. O navio ia repleto de gente rica e numa noite fria de Abril, embatia contra um icebergue, afundando-se. De certo modo, o acidente vinha provar a futilidade das coisas humanas e não foi por acaso que o romance foi publicado com o título Futility. Passados catorze anos, a White Star Line, construiu um paquete que apresentava semelhanças notáveis com o navio de Robertson: ambos tinham capacidade para transportar cerca de 3000 passageiros e, em ambos os casos, os salva-vidas só chegavam para uma parte deles. Como ambos os navios eram considerados "insubmergíveis", ninguém se preocupou muito com isso. A 10 de Abril de 1912, o paquete saiu de Southamppton para a viagem inaugural eu o levaria a Nova Iorque. Durante a viagem chocou com um icebergue e foi para o fundo, numa noite fria de Abril. O paquete de Morgan Robertson chamava-se Titan; o outro tinha o nome de Titanic. Esta é a história da última noite do navio de passageiros.
Walter Lord entrevistou 63 sobreviventes antes da publicação do livro em 1955. No fim do livro está a lista oficial de passageiros, dos mortos e dos sobreviventes.