Schlafman retoma nesta obra, de maneira ousada e reveladora, a antiga e polêmica querela sobre a morte do romance. Buscando apresentar uma espécie de estado da arte da narrativa romanesca na contemporaneidade, ele apresenta as peculiaridades inventivas de alguns dos mais criativos romancistas da literatura universal e nacional. Personagens, tramas, enredos são dissecados pelo autor, a partir de obras seminais de Beckett, Durrel, Joyce, Gide, Huxley, Vargas Llosa, Proust, Musil, Kafka, Sterne, Graciliano, Rosa, Lispector, até autores mais recentes como Mauro Pinheiro e João Gilberto Noll, buscando encontrar em cada uma delas os artifícios literários por eles desenvolvidos no sentido de mostrar as novas facetas do romance. “O romance, portanto, é para Manzoni, como já era para Sterne, gênero misto, onde sempre há jeito de inserir tudo” (p. 27).
Sinopse copiada de A Biblioteca de Pierre Menard (http://abibliotecadepierremenard.blogspot.com
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