Eis o segundo e último volume de A Vida do Espírito, o testamento filosófico de Hannah Arendt, terminado alguns dias antes da sua morte, em Dezembro de 1975. Depois do Pensar, é o Querer que é solicitado, para confiar o segredo antropológico da aberração que, um certo destino histórico da modernidade, demonstrou através de uma nova crítica do juízo.
Desta vez, Hannah Arendt vai procurar numa genealogia das teorias da vontade - da proairesis antiga até Nietzsche e Heidegger, passando por São Tomás de Aquino -, o segredo desta doença do logos da qual o niilismo é o último avatar.