Ana e Maria são duas amigas, embora completamente diferentes. Ana entra para a faculdade, consegue namorados facilmente, ao contrário de Maria, que não gosta de ler e só se interessa por filmes infantis. Por sua mente embotada, as pessoas se riem facilmente dela. Levada pelo Dr. Júlio, pai da amiga, Maria vai viver numa comunidade para jovens excepcionais, dirigida por um casal descendente de japoneses. O velho, aposentado como juiz, se preocupa com Maria, que considera vítima de um julgamento, condenada pelas pessoas pelo seu jeito de ser.
Na fazenda do Sol Nascente, Maria se sente bem entre os animais e as árvores e transfere para a tapeçaria o resultado de sua vivência com a natureza. É até capaz de entender a seu modo as teorias complicadas do filósofo Shirata, a partir da mitologia egípcia e grega. E Maria desabrocha numa personalidade estranha, agora respaldada pela aura de artista e um novo nome: Mariá. Com seu modo invulgar de raciocinar e pelo jogo de cor e luz de seus tapetes, ela vem sensibilizar a amiga, que também ganha um apelido: Aná.