No futuro próximo, após uma grande inundação, restou no mundo uma única ilha, onde as pessoas não recebem nomes, mas apenas números. A ilha de Gota é controlada por um salvador, que dividiu os sobreviventes entre extraordinários e ordinários para obter o melhoramento da espécie, sem admitir a existência de pessoas danificadas.
Quando 547, uma jovem extraordinária, que vive na parte alta da ilha, presencia a eliminação de um danificado, decide ir para a parte baixa da ilha. Lá, ela finge ser uma ordinária e inicia pesquisas sobre as reabilitações para evitar outras mortes ao se questionar:
Por que pessoas danificadas não merecem uma segunda chance?
"Podemos melhorar a vida da nossa comunidade e o que não pode ser melhorado será eliminado." Trecho do livro.
Ainda não sei o meu nome é uma distopia romântica juvenil indicada para todos os leitores que não têm medo de descobrir como será a humanidade em um futuro próximo.
Comentário do Assis Brasil sobre um capítulo do livro durante as aulas da Oficina de escrita:
"Queria anotar uma coisa que me chamou a atenção: como suas personagens estão se humanizando, Zuleide! Agora começo a reconhecê-las como seres iguais a nós, vivendo uma situação distópica. Isso não é fácil de realizar, literariamente falando - e isso me lembra os melhores de Margaret Atwood, Ray Bradbury e os últimos do Ian McEwan. Parabéns!"
Distopia