Aléxia

Aléxia Miguel Angel Monge

Compartilhe


Aléxia


uma história de dor, coragem e alegria




No dia 5 de dezembro de 1985, uma menina de catorze anos entregava a sua alma a Deus num hospital do Norte da Espanha. Era o fim de dez longos meses de doença, um câncer ósseo especialmente doloroso na espinha cervical, que tinha exigido quatro operações, a deixara paralítica e a fizera passar pelo amargo calvário da quimioterapia. Neste aspecto, na verdade, nada de novo: a história de Aléxia assemelha-se à de tantos outros doentes de câncer, muitas vezes próximos de nós; por outro lado, porém, havia nela qualquer coisa de especial. Inúmeras pessoas que a visitaram durante esse tempo sentiram-se atraídas e levadas para Deus diante da fortaleza e da coragem que demonstrava, do seu esquecimento próprio e da sua paz e serenidade, frutos da sua intensa fé em Deus. Instantes antes de morrer, a mãe perguntara-lhe pela última vez: – “Você é feliz, minha filha?”, e a resposta fora um vigoroso “Sim”.



Como se pode ser feliz nessas circunstâncias? Como se pode aceitar a dor, a privação total e a morte com tanta alegria? A resposta a estas perguntas encontra-se, em primeiro lugar, na atitude com que Aléxia enfrentou o sofrimento. Desde pequena, seu lema fora: “Jesus, que eu faça sempre o que Tu quiseres”. E foi a aceitação confiada da Vontade de Deus – a clara e simples consciência de que, para os que amam a Deus, tudo é para bem – que lhe deu a serenidade e a maturidade necessárias para ver desmoronar-se a sua vida aos catorze anos, sem amargura, sem ressentimento, sem revolta, com amor.



A segunda parte dessa resposta está na atitude com que a família, e em especial a sua mãe, a acompanhou passo a passo na sua doença; entre as muitas dores que sofreu, nunca esteve a dor da solidão ou do desamparo. Mas há mais: desde criança, Aléxia recebeu dos pais e irmãos uma sólida formação do caráter e uma vida de piedade sincera e intensa, que a tornaram capaz de superar mais tarde, com um sorriso, as mil e uma dores e inconvenientes que a doença traz consigo.



Nestas páginas encontraremos, pois, um exemplo que ensina a sofrer com alegria, não somente a doença e a morte, mas as pequenas e grandes contrariedades do dia-a-dia. Aprenderemos também a compreender e a acompanhar os que sofrem, não com sentimentalismos e lamúrias estéreis, mas com uma caridade prática e vigorosa. E descobriremos como estar preparados, e como preparar os que nos cercam, tanto para a vida como para a morte.

Edições (1)

ver mais
Aléxia

Similares


Resenhas para Aléxia (1)

ver mais
Alexia
on 24/5/13


O livro não é estimulante. Narra a doença de uma adolescente e o modo como a mesma encarou o tratamento. Apesar de concordar que a luta pela busca da cura, assim como o tratamento do câncer não são fáceis de encarar e que o trauma é extendido a toda a familia, sou da opinião que o autor poderia ter enriquecido o livro com o relato de outras experiências vividas por outras famílias.... leia mais

Estatísticas

Desejam1
Trocam1
Avaliações 4.7 / 11
5
ranking 73
73%
4
ranking 27
27%
3
ranking 0
0%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

21%

79%

paulargm
cadastrou em:
15/11/2009 13:25:34

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR