Alice e as memórias de tempos perdidos ou nem tanto

Alice e as memórias de tempos perdidos ou nem tanto Alice Silva Carota


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Alice e as memórias de tempos perdidos ou nem tanto


Recortes autobiográficos




Nem sempre temos a oportunidade de comunicar através da escrita nossos pensamentos.
O homem, principalmente aquele que teve a sorte de nascer no campo, tem uma cultura diferente. Ela é muito rica, isso é verdade, porém, a chance de ser reconhecida é difícil. A sua chance de deslocar-se do seu mundo é mínima. A sua vida é corrida, ele tem que estar as vinte e quatro horas focado na sua ocupação na lavoura. Há a época para plantar, outra para colher. Se o tempo está favorável, se o sol forte vai prejudicar a lavoura, etc.
Em certos tempos vivem à mercê da sorte. A maioria deles desconhece outro meio de sobrevivência.
Apesar de tantos contratempos, posso dizer que a maioria deles é feliz. Acostuman-se com a rudeza da vida.
O aconchego das famílias é o que existe de mais puro entre os camponeses.
Tive a sorte de nascer e viver boa parte da minha infância e adolescência nesse ambiente. Embora fossêmos crianças com responsabilidades de adulto, fui muito feliz.
Nunca imaginava que as voltas da vida me levassem para tão distante. Hoje, posso dizer, estou colhendo mais do que plantei.
Através do meu documentário, quero mostrar para o leitor que temos capacidade suficiente de nos adaptarmos em outros ambientes, a outras circunstâncias. Viver não é fácil em nenhum lugar. Mas devemos tirar proveito das nossas experiências e através delas modelar nossa vida de acordo com o que for possível. Sorte daquele que, através do tempo, possa viver emoções diferentes e compartilhá-las com os outros.

Biografia, Autobiografia, Memórias / Não-ficção

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Resenhas para Alice e as memórias de tempos perdidos ou nem tanto (1)

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Exemplo a ser seguido
on 3/8/17


Sim, é mais uma autobiografia e seu primeiro livro. Mas que realmente conta neste best-seller é como se deu sua construção. Dona Alice teve o desejo de manter viva sua história e daqueles que a cercaram neste percurso. Não sei dizer o que levou a que. Apenas sei que dona Alice ingressou no primeiro curso superior de História aos 68 anos e ao completar seus 71 está festenja em sua residência a publicação de seu livro. Não preciso dizer mais nada além de: "Parabéns !!! Dona Alice Sil... leia mais

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fxlima
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03/08/2017 23:01:37

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