América Latina 2051 é uma ficção científica conhecida como solarpunk, por mostrar uma visão do futuro possível e positiva, agradável e desejável. Nela, Aisha, uma afrodescendente, professora universitária de História Latino-americana e Kauê, um indígena nascido na Amazônia, especialista em inteligência de dados, foram vítimas de massacres ocorridos na infância e adotados por mães e pais europeus.Um acidente na Europa, trinta anos depois, cruza o destino de Aisha e Kauê e tem início uma descoberta que os levará por uma complexa e perigosa trama pela América Latina futurista, envolvendo uma multinacional de minérios norte-americana, uma ONG europeia de adoção de crianças, madeireiros, garimpeiros, grileiros, fazendeiros, promotores, juízes e representantes do Serviço de Inteligência Legal Latino-americano.A população latino-americana é empoderada, solidária, diversa, tolerante, inclusiva, talentosa, criativa e inovadora. Uma região com os países latino-americanos unidos pós-pandemia, desenvolvidos e pacíficos, que trabalha de forma co-criativa, cooperada e compartilhada, resultando em uma sociedade sólida e com excelente bem-estar social.Existe uma moeda única (latam), distribuição de renda, índices de desempregos baixíssimos, um dos melhores IDHs do mundo, sistema de saúde único e integrado, educação de alta qualidade, transporte rápido, moderno e com energia limpa, moradia e sistema previdenciário digno, fruto do diálogo entre o capitalismo e o socialismo, sociedade, poder público e iniciativa privada.É neste cenário futurista que Aisha e Kauê buscam suas raízes, revelando durante a jornada um manifesto de amor a nossaquerida América Latina.
Ficção científica